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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Na solidão da garrafa jogada ao mar


Das profundezas do seu ser chega um chamado que diz que é preciso partir, mudar, trocar, modificar. Mas você ainda não tem coragem de lançar-se no desconhecido, você ainda hesita e perde tempo, perde noites de sono, perde vida. Na solidão da garrafa lançada ao mar, apenas uma carta, poucos dizeres e não se sabe se chegará ao seu destino. Existe destino afinal? Palavras lançadas ao vento! Num mar de mistérios, sobre uma calma fingida.
Me reergo de novo, depois de outra queda, depois de outras dores e são tantas...mas as dores já não me bloqueiam, aprendi a tirar proveito delas...sigo no meu porto solidão. Não! 
Não quero fingir, ser quem não sou, mas também não procuro entendimento. Só , quero estar só e desfrutar a maldita solidão. Que as ondas se encarreguem de levar e trazer o que tiver de vir. Cá estou, pronta, pés descalços na areia, mirando o horizonte. Sei que algo está por vir...só não consigo identificar se é bom ou ruim...desta vez não temo, me entrego ao meu destino...Existe destino, afinal?...

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