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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dia de Infelicidade Clandestina


Hoje foi um "daqueles" dias. Depois de tudo, escrever é sempre uma terapia pra mim. Estamos estudando Clarice Lispector para a leitura de amanhã no boccatta. Ela fala em felicidade clandestina, hoje pra mim, é uma espécie de infelicidade clandestina. Essa sim, vai ser sempre clandestina. Vem de repente. Tudo, exatamente tudo hoje saiu errado, torto, ruim... aí me peguei ouvindo uma música no carro e enchendo os olhos d´gua, mais de uma vez... Digno de uma cena da novela das oito! Só não entendi o que exatamente aconteceu, ou não aconteceu. Tentei engolir o choro (mas minha garganta está inflamada e até isso hoje tornou-se doloroso)

Tristeza não combina comigo, mas faz parte do crescimento. E dói! Dilata a carne!

ok, não vou me lamentar aqui, quero tentar tirar poesia desta infelicidade que aportou em mim. Levantar as âncoras e mandar partir! Difícil momento. Difíceis escolhas, dificeis decisões. Mas como clandestino não fica muito, nem mexe muito, nem faz muito, está sempre de passagem, fugindo...que ela, a minha tal infelicidade, me deixe só...afinal somos velhas conhecidas, mas já resgatamos nossos karmas e convivemos bons tempos juntas, agora peço licença, por favor, sinto muito, hora de ir embora. Hora de dar tchau!

No mais, coisas boas acontecendo em outras áreas e outros momentos.

Amanhã tem leitura, semana que vem tem apresentações,oficinas, cursos, aulas...SP chegando para o curso de comicidade física.

Vamos lá! Rumo ao que tem que ser! Peço passagem Sra. Infelicidade Clandestina de uma figa!

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